- Sociológico: a influência do contexto social nos quais os diferentes grupos de crianças brincam.
- Educacional: a contribuição do jogo para a educação, desenvolvimento e/ou aprendizagem da criança.
- Psicológico: o jogo como meio para compreender melhor o funcionamento da psique, das emoções e da personalidade dos indivíduos.
- Antropológico: a maneira como o jogo reflete, em cada sociedade, os costumes e a história das diferentes culturas.
- Folclórico: analisando o jogo como expressão da cultura infantil através das diversas gerações, bem como as tradições e costumes através dos tempos nele refletidos (FRIEDMANN, 1996)
Nesse sentido, brincar passa a ser uma ferramenta importante do cotidiano, pois, por meio das brincadeiras a criança aprende sobre a cultura em que vivem as regras de convivência social, os movimentos amplos e finos, a linguagem e a lida com as situações diferentes.
Brincando, portanto, a criança coloca-se num papel de poder, em que ela pode dominar os vilões que provocariam medo ou que fariam sentir-se vulnerável e insegura. a brincadeira de super-herói, ao mesmo tempo que ajuda a criança a construir autoconfiança, leva-a a superar obstáculos da vida real, como vestir-se, comer um alimento sem deixar cair, fazer amigos, enfim, corresponder às expectativas dos padrões adultos. (LEVINZON, 1989,P.66)
A brincadeira como forma de comunicação e de estreitamento de relações deve começar no seio da família. Pois, aprender a agir e a brincar se dá na intimidade com o outro. Segundo Oliveira;
Não há possibilidade de aprendizagem e consequentemente de humanização fora do convívio social, e mais do que isso, sem vivenciar e sentir realmente um vínculo afetivo, estável e confiável, que no começo é muito mais sentido do que manifesto. (OLIVEIRA, 2000, P.17)
(Livro: Sou Professor! A Formação do Professor Formador)